LIZ
A+ a-

EVANGELIZAÇÃO

"No tempo em que não existia a locomoção fácil na Terra, um grande rei simpatizou com fogoso cavalo de cores claras, da criação de sua casa, mas, ao desejá-lo para os serviços do palácio, foi assim informado pelo chefe das cavalariças:

– Majestade, este animal é vítima de muitas tentações. Basta que se movimente, de leve, para assustar-se e ocasionar desastres. Uma simples folha seca na estrada é razão para inúmeros coices.

O rei ouviu, atencioso, e afirmou que remediaria a situação.

No dia seguinte, mandou atrelá-lo a enorme carroça de limpeza, onde o cavalo se viu tão preso que não pôde fazer outros movimentos, além dos necessários.

Depois de algumas semanas, o monarca determinou fizesse ele o duro serviço dos burros, transportando cargas pesadíssimas.

A princípio, o animal se rebelava, escoiceando o ar e relinchando forte-mente; entretanto, foi tantas vezes visitado pelos gritos e pelos chicotes dos peões e tantos fardos suportou que, ao fim de algum tempo, era um modelo de mansidão e brandura, sendo colocado no serviço real, com grande contentamento para o soberano."

Assim acontece conosco, na vida.

Destinados ao trabalho da Vontade de Deus, se vivemos entregues às tentações do mal, desobedientes e egoístas, determina o Senhor que sejamos confiados à luta e à provação, à dificuldade e ao sofrimento, os quais, pouco a pouco, nos ensinam a humildade e o respeito, a diligência e a doçura.

Depois de passarmos pelos variados processos de educação indispensável ao nosso burilamento, seremos então aproveitados, com êxito e segurança, nos serviços gerais da Bondade de Deus, junto de nossos irmãos.

Emmanuel, mensagem psicografada por de Francisco Cândido Xavier



EVANGELHO NO LAR

LIZ

"O culto do Evangelho em casa - pelo menos uma vez por semana - ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.

Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.”

Batuíra, mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier do livro "Mais Luz"


O QUE É O CULTO

  • O "Culto do Evangelho" não é um ritual de adoração. Trata-se de um momento que reservamos à prece e ao estudo metódico dos ensinamentos de Jesus, em nosso próprio lar.
  • Foi implantado pela primeira vez por Jesus na casa de Simão Pedro (O livro "Jesus no Lar", de Neio Lúcio, relata 50 Cultos em seu lar).
  • O principal objetivo do Culto é o de incentivar o esforço pessoal para uma reforma íntima consciente, através da compreensão da moral cristã para a nossa própria evolução. Porém, outros ganhos são obtidos com a implantação do Culto: saneamento do ambiente espiritual do lar, fortalecimento perante as dificuldades, melhoria no relacionamento familiar, doutrinação e esclarecimento a espíritos desencarnados. Os benefícios do Culto transcendem o ambiente do lar.

QUEM PARTICIPA

  • Parentes, vizinhos e amigos. É importante que o ambiente não seja transformado em festa e que não haja discussões.
  • A participação deve ser livre: não se obriga, tampouco se impede.
  • As crianças também devem ser incentivadas a participar e para elas reserva-se um tempo especial dentro do culto, em função da idade e do amadurecimento.
  • Você pode realizar o Culto sozinho (com você, contudo, estarão os desencarnados). Mesmo estando sozinho, você deve realizar o Culto sempre em voz audível.

COMO DEVO ME PREPARAR

  • Especialmente no dia do Culto, procure manter o equilíbrio físico, mental e espiritual, evitando bebidas alcoólicas, alimentação pesada, fadiga mental, brigas, discussões e condutas inadequadas.
  • Busque na serenidade da prece e na vigilância das atitudes o apoio espiritual que o dia requer.
  • Apesar de realizar o Culto na intimidade doméstica, o ambiente exige o uso de trajes adequados.

ONDE E COMO DEVE SER O AMBIENTE

  • No seu lar, no cômodo onde haja melhor condição de tranqüilidade e concentração. Não realize o Culto no terraço, na varanda ou em outro lugar fora das paredes do lar.
  • Se houver enfermo no lar e se ele desejar, o Culto pode ser realizado junto dele.
  • Não há necessidade de enfeites, imagens e velas, etc.
  • Música suave pode ser usada, se não desviar a atenção dos participantes.
  • Providencie um recipiente com água para ser fluidificada durante o Culto e distribua-a ao final entre os presentes. Havendo enfermo no lar, disponibilize um recipiente com água em separado para ele.

QUANDO DEVO REALIZAR

  • Escolha um dia da semana e um horário fixo, por consenso familiar, que possam ser respeitados sempre.
  • A disciplina do dia e da hora é fundamental para receber o auxilio dos benfeitores espirituais durante o Culto e favorecem os desencarnados necessitados do esclarecimento evangélico.
  • Evite mudanças de dia e horário o máximo possível; faça-as quando necessário, porém em caráter duradouro.
  • A duração do Culto é deve ser entre 30 minutos e (no máximo) 60 minutos.

LEMBRETES ADICIONAIS

  • Uma vez iniciado o Culto, evite interrupções.
  • Evite o sono e as dispersões.
  • Se um participante chegar atrasado ou inadvertidamente, convide-o a unir-se ao grupo.
  • Se você receber visitas no horário do Culto e, por qualquer motivo, elas não participarem do Culto, avalie com cuidado se compensa realizá-lo para não ser desatencioso.
  • Se estiver viajando no dia do Culto, faça-o, se possível, onde estiver.
  • Se desejar, anote antes do Culto os nomes e os endereços completos das pessoas por quem deseja orar. Se for um desencarnado, anote o seu nome completo e especifique: "desencarnado".

QUAIS LIVROS DEVO UTILIZAR

  • Para os adultos, "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (preferencialmente), "Jesus no Lar" e, como leitura complementar, uma mensagem de uma das seguintes obras: "Pão Nosso", "Palavras de Vida Eterna", "Fonte Viva", "Caminho, Verdade e Vida", "Vinha de Luz" e "Segue-me" (as quais são interpretações do Novo Testamento, pelo Espírito Emmanuel).
  • Para as crianças, livros de moral infantil, como: "Pai Nosso", "A Tartaruguinha Verde", "A Visão de Joaquina", "O Lobo Mau Reencarnado", "O Evangelho Segundo o Espiritismo para a Infância" e outros. Para os adolescentes, os livros "Alvorada Cristã, "Histórias que Jesus Contou", "João Vermelho" e outros.
  • O Culto não é a melhor ocasião para a utilização de livros de estudos, tais como "O Livro dos Espíritos" e o "Livro dos Médiuns", tampouco romances.

ROTEIRO BÁSICO

  • Inicie o Culto com uma prece simples.
  • Se houver crianças no lar, comece por elas (dez a quinze minutos), usando livros infantis.. Devem ser incentivadas a comentar os trechos lidos e também de fazer preces.
  • Leia "O Evangelho Segundo o Espiritismo" em seqüência, do capítulo 1 ao capítulo 27.
  • Estude pequenos trechos de cada vez, comentando-os, de acordo com o seu entendimento. Os comentários de todos devem se ater aos trechos lidos, se possível com exemplos relativos ao dia . a dia.
  • Se você for estudar o livro "Jesus no Lar", estude uma lição por Culto.
  • Respeite sempre a opinião alheia e evite debates e discussões. Pontos de vista conflitantes devem ser abordados com respeito.
  • Uma prece pode ser realizada ao final do Culto em favor de amigos, parentes, enfermos, carentes, desencarnados, pessoas com as quais temos dificuldade de relacionamento, governantes, pelos espíritos que não mais recebem orações, etc...
  • Encerre o Culto com uma prece de agradecimento.
  • Anote em uma folha à parte o ponto do "Evangelho Segundo o Espiritismo" onde parou a leitura, para dar prosseguimento na semana seguinte.
  • Distribua a água fluidificada a todos, guardando o restante no filtro ou na geladeira.
  • Após o término, mantenha a vibração de paz interior, com pensamentos e conversação elevados. Muitos desencarnados que se aproximam do lar para participar de nosso Culto permanecem conosco, observando-nos o comportamento ao longo dos dias.
A+ a-

Na planície central do Estado do Amazonas,os índios Barés formavam um dos grupos Tupis; os mais civilizados que habitavam as margens do Rio Branco. Eram amantes da guerra e da navegação e tinham como chefe o cacique, escolhido entre os que mais se haviam distinguidos em guerras passadas.