LIZ

ATENDIMENTO FRATERNO

O Atendimento Fraterno, especialmente, presta-se a receber todos que buscam na Doutrina Espírita o abrigo para as suas aflições. Constitui-se numa atividade de relação de ajuda, desenvolvida, com algumas variações, pela maioria das casas espíritas. Configura-se, também, em importante e acolhedora porta, através da qual muitos adentram no Espiritismo.

Ainda mais importante, consiste num encontro fraternal entre aquele que tem carências a serem supridas e o tarefeiro atendente, capacitado para ouvi-lo e orientá-lo quanto aos recursos que a doutrina e a casa espírita colocam ao seu alcance.

Este atendimento espírita não é mediúnico. Apresenta as características de trabalho solidário e fraterno, dirigido principalmente para esclarecer, orientar, ajudar ou consolar, com base na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus, os que estão à procura de respostas às suas necessidades e questões existenciais.

Em síntese, trata-se de uma conversa privada, individualizada e amiga. Não pretende resolver os problemas, nem fazer desaparecer os sofrimentos oriundos dos males físicos e da alma, mas contribuir para despertá-lo das suas potencialidades, que podem ser utilizadas na superação de si mesmo e dos obstáculos externos. Para tanto, deverá haver o empenho moral e o esforço da vontade, por parte do atendido, em tomar as rédeas da própria vida.

É preciso ter em mente de que o atendimento fraterno não promete obter curas miraculosas e resultados espetaculares. Na visão espírita, você encontrará a melhor solução através do seu esforço e de acordo com a vontade de Deus.

Jesus ensina-nos como devemos reagir frente às provas e expiações com que debatemos:

"Ajuda-te a ti mesmo, que o Céu te ajudará" ou, "Faça a tua parte (ajuda-te), que eu te ajudarei” ou " A cada um segundo suas obras."

De modo algum, devemos esperar do Espiritismo ou do Atendimento Fraterno garantias absolutas para suprir nossos males. Apesar disto, teremos a oportunidade de transformar os nossos problemas em alavancas para o nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.

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Na planície central do Estado do Amazonas,os índios Barés formavam um dos grupos Tupis; os mais civilizados que habitavam as margens do Rio Branco. Eram amantes da guerra e da navegação e tinham como chefe o cacique, escolhido entre os que mais se haviam distinguidos em guerras passadas.