LIZ

DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

O desenvolvimento mediúnico contempla o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, onde se estudam os conceitos básicos do espiritismo e o aprimoramento da sintonia entre o médium e seu espírito protetor.

A mediunidade não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas, antes de tudo, aprimoramento da personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o médium possa tornar-se um filtro leal das Esferas Superiores com vistas à ascensão da Humanidade para o Progresso.

Mas então, como proceder ao desenvolvimento mediúnico? Allan Kardec e vários benfeitores espirituais nos orientam que, no desenvolvimento mediúnico, temos de vencer três etapas: intelectual - material - moral.

  • a) Etapa Intelectual: é representada pela necessidade do estudo. Kardec afirma:
    "...O estudo preliminar da teoria é indispensável, se quisermos evitar inconvenientes inseparáveis da inexperiência." [LM-it 211].
    O estudo da faculdade mediúnica e o conhecimento da Doutrina Espírita são bases essenciais e indispensáveis.
  • b) Etapa Material: é o treinamento da faculdade mediúnica, uma familiarização com as técnicas envolvidas no processo da mediunidade e deve ser: perseverante, assídua, séria, em grupo, local adequado, sob orientação experiente, desprovida de condicionamentos.
    O ”candidato” a médium deve ter persistência, exercitando-se para as comunicações em dias e horários certos da semana, pré-estabelecidos, de preferência em grupo.
    Kardec nos orienta [LM-it 207] que a reunião de pessoas com intenção semelhante forma um todo coletivo onde a força e a sensibilidade se encontra aumentadas por uma espécie de influência magnética que ajuda o desenvolvimento da faculdade.
    A reunião deste grupo deve ser sob a direção de pessoas experientes, conhecedoras da Doutrina Espírita e do fenômeno mediúnico e deve ser realizada, de preferência em local apropriado, isto é, no Centro Espírita, onde estaremos sob o amparo e a orientação de Espíritos Bons, que são responsáveis pelos trabalhos mediúnicos da Casa. Além disto, todo Centro Espírita tem como que um isolamento_magnético que nos protege espiritualmente durante os trabalhos mediúnicos.
  • c) Etapa Moral: Allan Kardec define como espírita-cristão ou verdadeiro espírita, aquele que não se contenta em admirar a moral espírita, mas a pratica e aceita todas as suas consequências.

Convencido de que a existência terrena é uma prova passageira, aproveita todos os instantes para avançar no caminho do Progresso, esforçando-se em fazer o bem e anular seus maus pensamentos. A caridade em todas as coisas é a regra de sua conduta.

Sob o ponto de vista espírita, a mediunidade é uma iniciação religiosa das mais sérias, é um mandato que nos é oferecido pela Espiritualidade Superior a fim de ser fielmente desempenhada. Desta forma, o aspirante à mediunidade - Luz da Doutrina Espírita - deve partir da conscientização de seus ensinamentos e esforçar-se, desde o início de seu aprendizado, por ser um espírita-cristão.

Isto significa trabalhar incessantemente por nossa reforma moral. Somente nossa evolução moral, nossa melhora e nosso crescimento para o Bem poderão garantir-nos o assessoramento dos bons Espíritos e o exercício seguro da mediunidade, por nossa sintonia com o Bem.

É claro que não podemos mudar sem esforço, temos que trabalhar duro nesta reforma moral, que só nós saberemos identificar e sentir porque estará marcada em nosso íntimo.

Trabalhemos com exercícios diários e constantes no bem, meditando e orando muito. Jesus, o Médium por Excelência, sintonizava-se constantemente com Deus, no entanto, após a convivência com o povo, sempre se afastava para orar e meditar em silêncio e solidão.

A diferença de um bom médium e um médium desajustado, não está na mediunidade, mas no caráter de um e de outro; na formação moral está a base de todo desenvolvimento mediúnico.

Bibliografia:

http://www.guia.heu.nom.br/etapas_desenvolvimento_mediunidade.htm

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Na planície central do Estado do Amazonas,os índios Barés formavam um dos grupos Tupis; os mais civilizados que habitavam as margens do Rio Branco. Eram amantes da guerra e da navegação e tinham como chefe o cacique, escolhido entre os que mais se haviam distinguidos em guerras passadas.